INTRODUÇÃO
O ser humano é único ser que possui
liberdade para escolher o seu próprio caminho para seguir na vida. É o único,
no conjunto de todos os animais, que tem a capacidade para escolher entre
coisas boas, as melhores. Nem sempre o ser humano toma decisões desejáveis
porque é movido por desejos, impulsos e interesses pessoais. Também é o próprio
ser humano que pode julgar a maldade ou a bondade dos seus actos. Mas mesmo
tendo ele toda essa capacidade, por vezes age de modo não satisfatório com os
outros e com o meio que o rodeia.
A formação do ser humano, sobretudo a
nível da consciência e do carácter, não é tarefa fácil. Todo o ser humano
normal não se sentiria bem diante do sofrimento ou dor de um ser humano,
principalmente ser o por amado . A compaixão é por assim dizer, a capacidade de
sentir o outro em mim. A palavra próxima pela qual podemos explicar a compaixão
é a empatia, embora seja mais envolvente. Infelizmente, além da queda paulatina
que esta virtude vai conhecendo, a própria palavra sobretudo o fluxo, também
foi desviado no seu significado intrínseco
Definição de moral
Numa
breve definição de moral, podemos dizer que se trata do conjunto de valores, de
normas e de noções do que é certo ou errado, proibido e permitido, dentro de
uma determinada sociedade, de uma cultura. Como sabemos, as práticas positivas
de um código moral são importantes para que possamos viver em sociedade, fato
que fortalece cada vez mais a coesão dos laços que garantem a solidariedade
social. Do contrário, teríamos uma situação de caos, de luta de todos contra
todos para o atendimento de nossas vontades.
Assim,
moral tem a ver com os valores que regem a acção humana enquanto inserida na
convivência social, tendo assim um carácter normativo. A moral diz respeito a
uma consciência colectiva e a valores que são construídos por convenções, as
quais são formuladas por uma consciência social, o que equivale dizer que são
regras sancionadas pela sociedade, pelo grupo. Segundo Émile Durkheim, um dos
pensadores responsáveis pela origem da Sociologia no final do século XIX, a
consciência social é fruto da colectividade, da soma e inter-relação das várias
consciências individuais.
A
construção da organização social – o valor do trabalho, a dignidade, a
liberdade e a fraternidade, por exemplo, foi uma conquista do progresso humano,
como continuará a ser em sua evolução, na definição cada vez maior, das funções
dos cidadãos. É assim que a ética simplificadamente vai se apresentar,
interferir e orientar. A moral de forma mais prática existe para conduzir o
homem no cumprimento de sua função social. Tem como função de espelhar um
conjunto de normas aceitas de forma livre e consciente, para regular o
comportamento dos indivíduos em sociedade.
Nesse
sentido, analisa e conduz as vontades, os desejos e as actividades humanas
buscando sempre um desempenho virtuoso do homem em face de suas intenções e actuações
(actividades práticas do dia a dia) sejam relativos à sua própria acção
(atitude ou decisão) ou em face da comunidade (família, empresa, instituições),
com as quais está envolvido. O dever para consigo e para com os outros – de
fazer o “bem”, o “certo” e o “justo” – provém e se consolida de tal forma em
sua consciência que passa a ter o poder de costume (hábito) que se manifesta
como um imperativo (obrigação) natural nos cidadãos e em suas tarefas sociais e
nas profissões.
Uma
classe profissional, por exemplo, caracteriza-se pela sua homogeneidade do
trabalho executado e pela natureza do conhecimento exigido, preferencialmente
para tal execução, e pela identidade de habilitação para o exercício –
administradores, contabilistas, economistas, engenheiros, servidores públicos e
outros – são exemplos de classes profissionais.
A moral na sociedade rural
As discussões e análises da questão ambiental no campo são abordadas no
contexto da reorganização do ambiente rural diante da sociedade globalizada.
Nesse sentido, o tema da ruralidade apresenta-se mediante uma discussão que une
basicamente duas posições: uma aponta para o desaparecimento de um rural
agrícola, face aos processos contínuos de urbanização e industrialização;
outra, para a reconstrução de uma ruralidade que resgata um mundo da vida rural
ligado com valores urbanos.
Para a primeira versão, o rural deixa de ser um espaço que privilegia a
agricultura; é cada vez mais espaço de múltiplas actividades.
A agricultura caminha para um processo de industrialização ou de um ramo de actividade
industrial, de serviços em geral. Nessa perspectiva, é possível concluir que a
terra perde importância como recurso produtivo à medida que a produção é
realizada em ambientes construídos, como a produção de legumes e verduras em
estufas, as granjas produtoras de aves, as fábrica-fazendas produtoras de
leite. Desse modo, o rural é analisado na perspectiva da reorganização das actividades
económicas, onde o progresso tecnológico exerce um papel importante.
A relação entre subsistência do agricultor e preservação ambiental, parece
alavancar processos técnico-naturais de produção, o que não significa dizer que
nesse processo não se faça actores sociais movidos por uma consciência
ambientalista. Se há uma preocupação em restaurar processos produtivos que
procuram gerir recursos naturais, é possível dizer que a preocupação com meio
ambiente se amplie e outros aspectos ambientais passem a ser considerados na
reorganização da agricultura e do espaço rural.
No campo as pessoas
tem um estilo de vida mais humano, um contacto vivo com tudo, seja pessoal ou
até mesmo com a natureza. Desde pequenos no campo, todos aprendem sobre o
estilo de vida familiar, na maioria dos casos. A família segue sempre na mesma
linha. Os filhos aprendem a profissão dos pais, e ajudam no dia-a-dia. Desde
pequenos tem um contacto mais próximo com a origem e sabem de onde tudo é
produzido e aprendem a dar o devido valor a essas coisas.
A
moral na sociedade urbana
Ao falar do que há de ruim no interior
do seu próprio bairro, os moradores resgatam os problemas sociais estabelecendo
diferenças morais entre eles e aqueles que eles consideram os verdadeiros causadores
dos problemas referentes a discriminação que sofrem. Assim, há muita gente ruim
no interior dos bairros investigados, que colaboram negativamente para que o
mesmo seja generalizado como lugar que alvo do preconceito de outros. Jovens em
geral podem ser alvos da moral estabelecidos, mas são os mais pobres, do sexo
masculino, com algum tipo de envolvimento ilícito que parecem ser os principais
alvos da discriminação presente na fala dos entrevistados. Eles aparecem como
sujeitinhos que são vistos como possíveis maus elementos. Em geral, são
culpados por uma visão mais grande do preconceito sofrido pelos moradores de
áreas populares.
As trajectórias de vida são um crítico
moral, mas também estão sujeitas a arranjos muito particulares. Nem sempre o
que está dito reflecte a opinião de todos e pode ser compreendido como concordância.
Não obstante, apesar dessas considerações, sobre a família pesava a visão de
que eram pessoas boas que se distinguiam de moradores envolvidos em “coisa
muito pior”. Apesar de uma
multiplicidade de situações e esquemas muito particulares, a condição de
morador de um Bairro condenado pela pobreza e violência é algo que diz muito
sobre como os moradores lidam moralmente com uns e outros em seu quotidiano.
Muitos moradores entrevistados gostariam de sair do seu actual lugar de moradia
por acreditarem ser discriminados.
A escolaridade também é algo
reivindicado como um elemento moral de distinção social. Para moradores
escolarizados, sobretudo de nível universitário, as sociabilidades nos bairros
populares são consideradas difíceis pelo pessoal ser muito ignorante. Para os
moradores com melhores condições sociais, as escolas do bairro são lugares
desprovidos de bom ensino e são evitados como forma garantir aos filhos não
apenas um melhor ensino como uma separação daqueles que não tem futuro.
A pobreza é um problema social que une
outros problemas e de certa forma cria uma base geral pela qual os moradores fazem
seus preconceitos sobre os outros, não há um índice de pobreza aceitável ou
não, ela apenas é um factor que pode ser dirigido para se falar do outro e de
suas inseguranças morais. Ela não explica tudo, nem tão pouco é desconsiderada
pelos moradores para falar dos mais pobres, dos sem escolaridade adequada etc.
Ser destinado ou cometer acções que levem a condição de pobreza movimenta moralidades
nas quais os preconceitos entre os próprios moradores são alimentados e retro
alimentados.
CONCLUSÃO
Os valores morais têm grande importância
para sociedade. Os valores morais são apresentados a toda criança desde o nascimento,
e é durante toda a sua juventude que os pais vão tentar estabelecer esse
princípio em sua vida, moldando sua personalidade e sua moral. Todo e qualquer
cidadão precisa ter os seus próprios valores morais. Isso envolve aceitar
determinadas coisas e repudiar outras, esses valores são impostos pela
sociedade desde o nascimento e são aperfeiçoados com o passar do tempo.
Portanto, a sociedade rural exerce uma
grande resistência à urbanização e também as sociedades urbanas exercem o mesmo
tipo de resistência ao estilo de vida no campo. Essa resistência se dá mais
pelo fato de ambas as sociedades não estarem disponíveis a se adaptar a uma
nova cultura. É muito mais cómodo para todos continuarmos com nosso estilo a
aprender sobre o estilo do próximo.
BIBLIOGRAFIA
CARNEIRO Maria José –
Multifuncionalidade da agricultura e ruralidade uma abordagem comparativa, In:
Roberto José; Costa Luiz, Flávio Carvalho (org), Mundo rural e cultura, Rio de
Janeiro; Manad, 2002.
HUME, David. Uma investigação sobre os
princípios da moral. Apêndice IV De algumas disputas verbais, Tradução: José
Oscar de Almeida Marques.
JAMBA, Alexandre Silivondela. Resgate
dos Valores Morais, 2ª EDIÇÃO
MADEIRA, Carla Marina. Educação Moral e Cívica,
6ª CLASSE.
VEIGA, Américo. Educação Hoje 6ª EDICÃO.
gostei do artigo...
ResponderExcluirinteressante de facto...
ResponderExcluirOlá a todos, estou aqui para testemunhar, de como me tornei rica e famosa modelo de sucesso no mundo, venho passando por dificuldades há anos, desde que perdi meus pais, não pude prosseguir com minha carreira devido à solução financeira então, até cinco meses atrás, eu me referia a um amigo que me apresentou à família da maçonaria, a princípio tive medo de entrar, pois li tantas notícias falsas na internet sobre a família da maçonaria, e que agora conheço isso não é verdade, tudo era notícia falsa, e quero usar esta oportunidade para agradecer muito à família da maçonaria, a todos os irmãos e irmãs desta família. Estou muito grato pelo apoio que todos vocês me dão, e por aqueles que pensavam que a família da maçonaria é má, que não conhece as regras e regulamentos desta família, por favor, pare de julgar o que você não conhece e pare de compartilhar notícias falsas, se você estiver interessado em se tornar um membro e aproveitar o benefício da família da maçonaria, entre em contato endereço oficial abaixo para mais informações.
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