quarta-feira, 22 de março de 2017

A MORAL NA SOCIEDADE URBANA E RURAL

INTRODUÇÃO


O ser humano é único ser que possui liberdade para escolher o seu próprio caminho para seguir na vida. É o único, no conjunto de todos os animais, que tem a capacidade para escolher entre coisas boas, as melhores. Nem sempre o ser humano toma decisões desejáveis porque é movido por desejos, impulsos e interesses pessoais. Também é o próprio ser humano que pode julgar a maldade ou a bondade dos seus actos. Mas mesmo tendo ele toda essa capacidade, por vezes age de modo não satisfatório com os outros e com o meio que o rodeia.
A formação do ser humano, sobretudo a nível da consciência e do carácter, não é tarefa fácil. Todo o ser humano normal não se sentiria bem diante do sofrimento ou dor de um ser humano, principalmente ser o por amado . A compaixão é por assim dizer, a capacidade de sentir o outro em mim. A palavra próxima pela qual podemos explicar a compaixão é a empatia, embora seja mais envolvente. Infelizmente, além da queda paulatina que esta virtude vai conhecendo, a própria palavra sobretudo o fluxo, também foi desviado no seu significado intrínseco




                                        A MORAL NA SOCIEDADE URBANA E RURAL

Definição de moral


Numa breve definição de moral, podemos dizer que se trata do conjunto de valores, de normas e de noções do que é certo ou errado, proibido e permitido, dentro de uma determinada sociedade, de uma cultura. Como sabemos, as práticas positivas de um código moral são importantes para que possamos viver em sociedade, fato que fortalece cada vez mais a coesão dos laços que garantem a solidariedade social. Do contrário, teríamos uma situação de caos, de luta de todos contra todos para o atendimento de nossas vontades.
Assim, moral tem a ver com os valores que regem a acção humana enquanto inserida na convivência social, tendo assim um carácter normativo. A moral diz respeito a uma consciência colectiva e a valores que são construídos por convenções, as quais são formuladas por uma consciência social, o que equivale dizer que são regras sancionadas pela sociedade, pelo grupo. Segundo Émile Durkheim, um dos pensadores responsáveis pela origem da Sociologia no final do século XIX, a consciência social é fruto da colectividade, da soma e inter-relação das várias consciências individuais.
A construção da organização social – o valor do trabalho, a dignidade, a liberdade e a fraternidade, por exemplo, foi uma conquista do progresso humano, como continuará a ser em sua evolução, na definição cada vez maior, das funções dos cidadãos. É assim que a ética simplificadamente vai se apresentar, interferir e orientar. A moral de forma mais prática existe para conduzir o homem no cumprimento de sua função social. Tem como função de espelhar um conjunto de normas aceitas de forma livre e consciente, para regular o comportamento dos indivíduos em sociedade.

Nesse sentido, analisa e conduz as vontades, os desejos e as actividades humanas buscando sempre um desempenho virtuoso do homem em face de suas intenções e actuações (actividades práticas do dia a dia) sejam relativos à sua própria acção (atitude ou decisão) ou em face da comunidade (família, empresa, instituições), com as quais está envolvido. O dever para consigo e para com os outros – de fazer o “bem”, o “certo” e o “justo” – provém e se consolida de tal forma em sua consciência que passa a ter o poder de costume (hábito) que se manifesta como um imperativo (obrigação) natural nos cidadãos e em suas tarefas sociais e nas profissões.

Uma classe profissional, por exemplo, caracteriza-se pela sua homogeneidade do trabalho executado e pela natureza do conhecimento exigido, preferencialmente para tal execução, e pela identidade de habilitação para o exercício – administradores, contabilistas, economistas, engenheiros, servidores públicos e outros – são exemplos de classes profissionais.

A moral na sociedade rural


As discussões e análises da questão ambiental no campo são abordadas no contexto da reorganização do ambiente rural diante da sociedade globalizada. Nesse sentido, o tema da ruralidade apresenta-se mediante uma discussão que une basicamente duas posições: uma aponta para o desaparecimento de um rural agrícola, face aos processos contínuos de urbanização e industrialização; outra, para a reconstrução de uma ruralidade que resgata um mundo da vida rural ligado com valores urbanos.
Para a primeira versão, o rural deixa de ser um espaço que privilegia a agricultura; é cada vez mais espaço de múltiplas actividades. A agricultura caminha para um processo de industrialização ou de um ramo de actividade industrial, de serviços em geral. Nessa perspectiva, é possível concluir que a terra perde importância como recurso produtivo à medida que a produção é realizada em ambientes construídos, como a produção de legumes e verduras em estufas, as granjas produtoras de aves, as fábrica-fazendas produtoras de leite. Desse modo, o rural é analisado na perspectiva da reorganização das actividades económicas, onde o progresso tecnológico exerce um papel importante.
A relação entre subsistência do agricultor e preservação ambiental, parece alavancar processos técnico-naturais de produção, o que não significa dizer que nesse processo não se faça actores sociais movidos por uma consciência ambientalista. Se há uma preocupação em restaurar processos produtivos que procuram gerir recursos naturais, é possível dizer que a preocupação com meio ambiente se amplie e outros aspectos ambientais passem a ser considerados na reorganização da agricultura e do espaço rural. 
No campo as pessoas tem um estilo de vida mais humano, um contacto vivo com tudo, seja pessoal ou até mesmo com a natureza. Desde pequenos no campo, todos aprendem sobre o estilo de vida familiar, na maioria dos casos. A família segue sempre na mesma linha. Os filhos aprendem a profissão dos pais, e ajudam no dia-a-dia. Desde pequenos tem um contacto mais próximo com a origem e sabem de onde tudo é produzido e aprendem a dar o devido valor a essas coisas.  

A moral na sociedade urbana


Ao falar do que há de ruim no interior do seu próprio bairro, os moradores resgatam os problemas sociais estabelecendo diferenças morais entre eles e aqueles que eles consideram os verdadeiros causadores dos problemas referentes a discriminação que sofrem. Assim, há muita gente ruim no interior dos bairros investigados, que colaboram negativamente para que o mesmo seja generalizado como lugar que alvo do preconceito de outros. Jovens em geral podem ser alvos da moral estabelecidos, mas são os mais pobres, do sexo masculino, com algum tipo de envolvimento ilícito que parecem ser os principais alvos da discriminação presente na fala dos entrevistados. Eles aparecem como sujeitinhos que são vistos como possíveis maus elementos. Em geral, são culpados por uma visão mais grande do preconceito sofrido pelos moradores de áreas populares.
As trajectórias de vida são um crítico moral, mas também estão sujeitas a arranjos muito particulares. Nem sempre o que está dito reflecte a opinião de todos e pode ser compreendido como concordância. Não obstante, apesar dessas considerações, sobre a família pesava a visão de que eram pessoas boas que se distinguiam de moradores envolvidos em “coisa muito pior”.  Apesar de uma multiplicidade de situações e esquemas muito particulares, a condição de morador de um Bairro condenado pela pobreza e violência é algo que diz muito sobre como os moradores lidam moralmente com uns e outros em seu quotidiano. Muitos moradores entrevistados gostariam de sair do seu actual lugar de moradia por acreditarem ser discriminados.
A escolaridade também é algo reivindicado como um elemento moral de distinção social. Para moradores escolarizados, sobretudo de nível universitário, as sociabilidades nos bairros populares são consideradas difíceis pelo pessoal ser muito ignorante. Para os moradores com melhores condições sociais, as escolas do bairro são lugares desprovidos de bom ensino e são evitados como forma garantir aos filhos não apenas um melhor ensino como uma separação daqueles que não tem futuro.
A pobreza é um problema social que une outros problemas e de certa forma cria uma base geral pela qual os moradores fazem seus preconceitos sobre os outros, não há um índice de pobreza aceitável ou não, ela apenas é um factor que pode ser dirigido para se falar do outro e de suas inseguranças morais. Ela não explica tudo, nem tão pouco é desconsiderada pelos moradores para falar dos mais pobres, dos sem escolaridade adequada etc. Ser destinado ou cometer acções que levem a condição de pobreza movimenta moralidades nas quais os preconceitos entre os próprios moradores são alimentados e retro alimentados.


CONCLUSÃO


Os valores morais têm grande importância para sociedade. Os valores morais são apresentados a toda criança desde o nascimento, e é durante toda a sua juventude que os pais vão tentar estabelecer esse princípio em sua vida, moldando sua personalidade e sua moral. Todo e qualquer cidadão precisa ter os seus próprios valores morais. Isso envolve aceitar determinadas coisas e repudiar outras, esses valores são impostos pela sociedade desde o nascimento e são aperfeiçoados com o passar do tempo.
Portanto, a sociedade rural exerce uma grande resistência à urbanização e também as sociedades urbanas exercem o mesmo tipo de resistência ao estilo de vida no campo. Essa resistência se dá mais pelo fato de ambas as sociedades não estarem disponíveis a se adaptar a uma nova cultura. É muito mais cómodo para todos continuarmos com nosso estilo a aprender sobre o estilo do próximo.













BIBLIOGRAFIA


CARNEIRO Maria José – Multifuncionalidade da agricultura e ruralidade uma abordagem comparativa, In: Roberto José; Costa Luiz, Flávio Carvalho (org), Mundo rural e cultura, Rio de Janeiro; Manad, 2002.
HUME, David. Uma investigação sobre os princípios da moral. Apêndice IV De algumas disputas verbais, Tradução: José Oscar de Almeida Marques.
JAMBA, Alexandre Silivondela. Resgate dos Valores Morais, 2ª EDIÇÃO
MADEIRA, Carla Marina. Educação Moral e Cívica, 6ª CLASSE.
VEIGA, Américo. Educação Hoje 6ª EDICÃO.


3 comentários:

  1. Olá a todos, estou aqui para testemunhar, de como me tornei rica e famosa modelo de sucesso no mundo, venho passando por dificuldades há anos, desde que perdi meus pais, não pude prosseguir com minha carreira devido à solução financeira então, até cinco meses atrás, eu me referia a um amigo que me apresentou à família da maçonaria, a princípio tive medo de entrar, pois li tantas notícias falsas na internet sobre a família da maçonaria, e que agora conheço isso não é verdade, tudo era notícia falsa, e quero usar esta oportunidade para agradecer muito à família da maçonaria, a todos os irmãos e irmãs desta família. Estou muito grato pelo apoio que todos vocês me dão, e por aqueles que pensavam que a família da maçonaria é má, que não conhece as regras e regulamentos desta família, por favor, pare de julgar o que você não conhece e pare de compartilhar notícias falsas, se você estiver interessado em se tornar um membro e aproveitar o benefício da família da maçonaria, entre em contato endereço oficial abaixo para mais informações.

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