sexta-feira, 31 de março de 2017

ASSESSORIA EM TRABALHO DE FIM DE CURSO (DESDE PRÉ-PROJECTO À PRÉ-DEFESA

ASSESSORIA EM TRABALHO DE FIM DE CURSO (DESDE PRÉ-PROJECTO À PRÉ-DEFESA) 
IMPRESSÃO DE TRABALHOS ACADÉMICOS 
FIZEMOS CAPA DE TRABALHOS CONCLUÍDOS 
EXPLICAÇÃO NORMAL E AO DOMICÍLIO
TRABALHOS ADMINISTRATIVOS E RELAÇÕES PÚBLICAS
CONTACTOS: 915-74-99-72/E-mail: jaacessoria@gmail.com

JA  & ASSESSORIA, LDA
ASSESSORIA EM TRABALHOS ACADÉMICOS 
ASSESSORIA EM TRABALHO DE FIM DE CURSO (DESDE PRÉ-PROJECTO À PRÉ-DEFESA) 
IMPRESSÃO DE TRABALHOS ACADÉMICOS 
FIZEMOS CAPA DE TRABALHOS CONCLUÍDOS 
EXPLICAÇÃO NORMAL E AO DOMICÍLIO
TRABALHOS ADMINISTRATIVOS E RELAÇÕES PÚBLICAS
CONTACTOS: 915-74-99-72/E-mail: jaacessoria@gmail.com

JA  & ASSESSORIA, LDA
ASSESSORIA EM TRABALHOS ACADÉMICOS 
ASSESSORIA EM TRABALHO DE FIM DE CURSO (DESDE PRÉ-PROJECTO À PRÉ-DEFESA) 
IMPRESSÃO DE TRABALHOS ACADÉMICOS 
FIZEMOS CAPA DE TRABALHOS CONCLUÍDOS 
EXPLICAÇÃO NORMAL E AO DOMICÍLIO
TRABALHOS ADMINISTRATIVOS E RELAÇÕES PÚBLICAS
CONTACTOS: 915-74-99-72/E-mail: jaacessoria@gmail.com

JA  & ASSESSORIA, LDA
ASSESSORIA EM TRABALHOS ACADÉMICOS 
ASSESSORIA EM TRABALHO DE FIM DE CURSO (DESDE PRÉ-PROJECTO À PRÉ-DEFESA) 
IMPRESSÃO DE TRABALHOS ACADÉMICOS 
FIZEMOS CAPA DE TRABALHOS CONCLUÍDOS 
EXPLICAÇÃO NORMAL E AO DOMICÍLIO
TRABALHOS ADMINISTRATIVOS E RELAÇÕES PÚBLICAS
CONTACTOS: 915-74-99-72/E-mail: jaacessoria@gmail.com

ANÁLISE CRÍTICA DA EDUCAÇÃO SEGUNDO ÉMILE DURKHEIM


ANÁLISE CRÍTICA DA EDUCAÇÃO SEGUNDO ÉMILE DURKHEIM

A educação é universalmente reconhecida como um direito humano fundamental para todas as crianças. Ela contribui não apenas para o desenvolvimento social e económico, mas tem um valor inerente em si próprio. A educação é uma preparação para a vida, que lança a base necessária para o desenvolvimento geral e o bem-estar das crianças. Situações de emergência – pobreza, guerra, conflitos, migrações forçadas, guerras étnicas ou calamidades naturais criam condições de descontinuidade, incerteza e instabilidade que afectam as oportunidades de educação das crianças. Os profundos impactos negativos de emergências sobre a educação atribui-se a factores tais como os deslocamentos de comunidades, a desintegração de famílias e de estruturas sociais, a destruição de facilidades educacionais, recursos físicos e financeiros escassos e a falta de professores qualificados. Em alguns países, mesmo quando não existem situações de emergências, pode haver, uma falta de condições e de recursos ideais para a pior a educação básica. Como resultado dessas condições, as crianças muitas vezes não têm acesso a educação básica de boa qualidade.
Abordamos, então, sobre a educação, mas não âmbito geral. Abordaremos somente, ou seja, faremos uma análise crítica acerca da definição daquela que é considerada pai da sociologia da educação.
Segundo a definição de Émile Durkheim diz que “a educação é a acção exercida pelas gerações adultas sobre as gerações que se encontram debilmente socializada”. Diante disso, apraz-me analisar que desde a certa idade, para todos os indivíduos e que a sociedade não poderia existir senão houver em seus membros homogeneidade. A educação, porém, própria existência.
Partindo desta orientação, Durkheim elabora sua teoria da educação, propondo uma socialização metódica das gerações novas. Para ele, era necessário articular a pedagogia à sociologia, uma vez que a escola teria como finalidade suscitar e desenvolver na criança certo número de estado físico, intelectual e moral exigido pela sociedade e que seriam aplicáveis a mesma.
    Para Durkheim, a sociedade é uma determinante, e exige que o indivíduo se adapte totalmente aos seus objectivos. A educação é o principal instrumento dessa adaptação. É a educação que transforma a criança, desprovida de um senso social, em uma peça activa da sociedade. O trabalho dos adultos sobre as "falhas" da criança, contribui para a incorporação dos princípios da sociedade da qual essa criança faz parte. Desta maneira, podemos entender, pelo prisma de Durkheim, que a história tem um papel fundamental, ou melhor, a história nos mostra como foram educados os indivíduos para a vida social. Por isso, Durkheim pressupõe ser indispensável à observação histórica para termos uma noção preliminar da educação e suas aplicações.
    Nesta observação da história das sociedades e suas relações, Durkheim procura demonstrar que não podemos escapar de uma formação voltada para o bem-estar desta sociedade, e que, se nos desviarmos deste caminho, poderemos causar muito desconforto à criança, e até a sua exclusão do meio social, pelas dificuldades que a criança enfrentaria se não conhecesse os valores e necessidades da sociedade em que estará inserida. Há, no entendimento de Durkheim, uma função ao mesmo tempo una e múltipla dos sujeitos sociais, ou seja, apesar de construir uma especificidade de tarefas e de trabalho, o indivíduo tem que estar a serviço de um bem maior, assim como receber e internalizar os valores colectivos que garantem o funcionamento desta sociedade, e é justamente por este aspecto que entendemos o pensamento durkheimiano como representante de uma corrente funcionalista de raciocínio, em que a absorção de princípios morais são seu fundamento. O sujeito é único enquanto sua particularidade de especialização, mas está, ao mesmo tempo, dentro de uma constelação de valores que são compartilhados com todo os sujeitos de uma mesma sociedade, caracterizados como os valores culturais a que todos os indivíduos devem ter acesso para a sua própria continuidade.
    Desta maneira, Durkheim nos apresenta objecções às idealizações da educação, principalmente quando essas sugerem uma educação universal, que possa atender a todas as sociedades sem observar suas diferenças originais e históricas. Para este pensador, não há possibilidade de mudar uma instituição que foi construída ao longo de um período histórico que comanda as necessidades da formação desta instituição, pois se isso acontecer, seria necessário uma mudança na própria estrutura desta sociedade, isto porque a educação não tem esse poder, por se aplicar a estruturas já existentes, não sendo ela a criadora dessas estruturas, mas exactamente o contrário. Esta dificuldade se impõe porque na história a educação tem variado com o tempo e o meio em que participa. Cada período histórico tem sua característica particular, o que inviabiliza a aplicação de um mesmo modelo pedagógico. Definitivamente, é impossível mudar os costumes que formam os sistemas de educação, pois a educação será sempre o reflexo da sua sociedade.
    Entre esses projectos idealistas criticados por Durkheim, podemos reconhecer basicamente dois modelos. O primeiro é aquele que busca a perfeição do indivíduo ao seu extremo, como meta última na realização e potencialização dos sujeitos. Porém, Durkheim afirma que é uma contradição acreditar num desenvolvimento harmónico do indivíduo em relação às necessidades de uma tarefa especializada, que este sujeito deverá desenvolver. A outra forma idealista de educação é aquela que procura a felicidade para si mesmo e para os outros membros da sociedade. Também é contestada por Durkheim por perceber a felicidade como algo essencialmente subjectivo, o que torna impossível o seu trabalho prático na educação, que é social.
    Nesta relação, una e múltipla, podemos entender que a natureza específica da educação é realmente agir sobre as gerações mais jovens e despreparadas para o convívio social, suscitando e desenvolvendo um certo número de estados físicos, morais e intelectuais, que são exigidos pela sociedade no seu todo, mas também criando o espaço para o desenvolvimento das particularidades que o indivíduo está destinado a trabalhar dentro e a favor deste contexto.
    A definição que Durkheim impetra para educação, sugere algumas consequências inexoráveis. Entre elas está a criação de um carácter social que tende a promover uma socialização metódica constante das novas gerações diante dos valores reclamados pela sociedade.
A educação transmite para o indivíduo conhecimentos que a natureza nunca poderia realizar, sendo que, mesmo as qualidades que pareçam ser escolhidas pelos próprios indivíduos, são profundamente ligadas ao meio social que as prescreve como necessárias. Assim, "desejando melhorar a sociedade, o indivíduo deseja melhora-se a si próprio"(Durkheim).
Dessa forma, Durkheim acreditava que seria mais beneficiada pelo processo educativo. Para ele, “a educação é socialização da jovem geração pela geração adulta”. E quanto mais eficiente for o processo, melhor será o desenvolvimento da comunidade em que a escola esteja inserida.
Nessa concepção durkheimiana – também chamada de funcionalista, as consciências individuais são formadas pelas sociedades. Ela é aposta ao idealismo, de acordo com o qual a sociedade é moldada pelo “espírito” ou pela consciência humana.
Segundo ele diz que “a constituição do ser social, feita em boa parte pela educação é a assimilação pelo indivíduo de uma série de normas e princípios, sejam morais, religiosos, éticos ou de comportamento que baliza a conduta do indivíduo num grupo. O homem, mais do que formador da sociedade, é um produto dela”.      
Essa teria, além de caracterizar a educação como um bem social, a relacionou pela primeira vez as normas sociais e a cultura local, diminuindo o valor que as capacidades individuais têm na constituição de um desenvolvimento colectivo. “Todo o passado da humanidade contribuiu para fazer o conjunto de máximas que dirigem os diferentes modelos de educação, cada uma com as características que lhes são próprias. As sociedades cristãs da idade média, por exemplo, não teria sobrevivido se tivessem dado ao pensamento racional o lugar que lhe é dado actualmente” explicou o pensador.
No livro “As Regras de Método sociológico[2], Durkheim já havia exposto a importância atribuída a educação, considerando-a como reguladora dos tipos de conduta ou de pensamentos que são, tanto externos como ao indivíduo, como também, doptado dum poder coercitivo em virtude do qual se lhe impõe.
O autor citou, por exemplo, as formulações feitas por Stuart Mill, Kant, e James Mill (Fauconnet, in: Durkheim, 1975, p.34-34), aventando que as definições propostas por esses autores parte do postulado de que há uma educação ideal, perfeita, apropriada a todos os homens, indistintamente e esse respeito, observou que é a educação universal a única que o teorista se esforça por defender. Mas, se antes de o fazer, ele considera-se a história, não encontraria nada em que apoiasse tal hipótese (ibidem, p.35).
No pensamento marxista, a educação é um espaço de reprodução ideológica dos interesses da classe dominante; em Durkheim é vista como instituição integradora essencial a ordem social; na perspectiva weberiana, a educação é fonte de um novo princípio de um novo controlo, enquanto racionalidade instrumental de dominação burocrática. Se em Marx a educação pode oprimir ou emancipar o individuo; em Durkheim a educação é o mecanismo pelo qual ele se torna membro de uma sociedade.
Weber vai mais longe: a educação é factor de selecção e de estratificações sociais. Marx e Durkheim centraram-se no poder da força externas ao indivíduo; Weber centrou-se na capacidade de acção sobre o indivíduo sobre o exterior.
Depois de feita as investigações, conclui-se que Émile Durkheim via a educação como um esforço contínuo para preparar as crianças para vida comum. Por isso, era necessário impor a elas não adequadas de ver, sentir e agir, as quais elas não chegariam espontaneamente.
Por tanto, a tarefa que cabe a educação não é transformar ou revolucionar a sociedade capitalista, e sim reproduzir os valores morais dessa sociedade, integrando os indivíduos, tentando no máximo, reformar alguns aspectos considerados negativos. Logo, a visão é bem conservada. A educação existe para transformar e sim para produzir.














BIBLIOGRAFIA
DURKHEIM, Émile. As regras de método sociológico. In: Durkheim. 2ª ed. Trad. de Margarida Garrido Esteves. São Paulo, Abril Cultural, 1983. (Colecção os Pensadores).
DURKHEIM, Émile. Educação e Sociologia. 10ª ed. Trad. de Lourenço Filho. São Paulo, melhoramentos, 1975.
Jacques, Leclercq. Introdução à Sociologia. Trad. António Correia, 2ª ed. Coimbra, Editor: Sucessor, 1964.





[1] DURKHEIM, Émile. Educação e Sociologia. 1975.
[2]   DURKHEIM, Émile. As Regras de Método Sociológico. 1975.

quarta-feira, 22 de março de 2017

A MORAL NA SOCIEDADE URBANA E RURAL

INTRODUÇÃO


O ser humano é único ser que possui liberdade para escolher o seu próprio caminho para seguir na vida. É o único, no conjunto de todos os animais, que tem a capacidade para escolher entre coisas boas, as melhores. Nem sempre o ser humano toma decisões desejáveis porque é movido por desejos, impulsos e interesses pessoais. Também é o próprio ser humano que pode julgar a maldade ou a bondade dos seus actos. Mas mesmo tendo ele toda essa capacidade, por vezes age de modo não satisfatório com os outros e com o meio que o rodeia.
A formação do ser humano, sobretudo a nível da consciência e do carácter, não é tarefa fácil. Todo o ser humano normal não se sentiria bem diante do sofrimento ou dor de um ser humano, principalmente ser o por amado . A compaixão é por assim dizer, a capacidade de sentir o outro em mim. A palavra próxima pela qual podemos explicar a compaixão é a empatia, embora seja mais envolvente. Infelizmente, além da queda paulatina que esta virtude vai conhecendo, a própria palavra sobretudo o fluxo, também foi desviado no seu significado intrínseco




                                        A MORAL NA SOCIEDADE URBANA E RURAL

Definição de moral


Numa breve definição de moral, podemos dizer que se trata do conjunto de valores, de normas e de noções do que é certo ou errado, proibido e permitido, dentro de uma determinada sociedade, de uma cultura. Como sabemos, as práticas positivas de um código moral são importantes para que possamos viver em sociedade, fato que fortalece cada vez mais a coesão dos laços que garantem a solidariedade social. Do contrário, teríamos uma situação de caos, de luta de todos contra todos para o atendimento de nossas vontades.
Assim, moral tem a ver com os valores que regem a acção humana enquanto inserida na convivência social, tendo assim um carácter normativo. A moral diz respeito a uma consciência colectiva e a valores que são construídos por convenções, as quais são formuladas por uma consciência social, o que equivale dizer que são regras sancionadas pela sociedade, pelo grupo. Segundo Émile Durkheim, um dos pensadores responsáveis pela origem da Sociologia no final do século XIX, a consciência social é fruto da colectividade, da soma e inter-relação das várias consciências individuais.
A construção da organização social – o valor do trabalho, a dignidade, a liberdade e a fraternidade, por exemplo, foi uma conquista do progresso humano, como continuará a ser em sua evolução, na definição cada vez maior, das funções dos cidadãos. É assim que a ética simplificadamente vai se apresentar, interferir e orientar. A moral de forma mais prática existe para conduzir o homem no cumprimento de sua função social. Tem como função de espelhar um conjunto de normas aceitas de forma livre e consciente, para regular o comportamento dos indivíduos em sociedade.

Nesse sentido, analisa e conduz as vontades, os desejos e as actividades humanas buscando sempre um desempenho virtuoso do homem em face de suas intenções e actuações (actividades práticas do dia a dia) sejam relativos à sua própria acção (atitude ou decisão) ou em face da comunidade (família, empresa, instituições), com as quais está envolvido. O dever para consigo e para com os outros – de fazer o “bem”, o “certo” e o “justo” – provém e se consolida de tal forma em sua consciência que passa a ter o poder de costume (hábito) que se manifesta como um imperativo (obrigação) natural nos cidadãos e em suas tarefas sociais e nas profissões.

Uma classe profissional, por exemplo, caracteriza-se pela sua homogeneidade do trabalho executado e pela natureza do conhecimento exigido, preferencialmente para tal execução, e pela identidade de habilitação para o exercício – administradores, contabilistas, economistas, engenheiros, servidores públicos e outros – são exemplos de classes profissionais.

A moral na sociedade rural


As discussões e análises da questão ambiental no campo são abordadas no contexto da reorganização do ambiente rural diante da sociedade globalizada. Nesse sentido, o tema da ruralidade apresenta-se mediante uma discussão que une basicamente duas posições: uma aponta para o desaparecimento de um rural agrícola, face aos processos contínuos de urbanização e industrialização; outra, para a reconstrução de uma ruralidade que resgata um mundo da vida rural ligado com valores urbanos.
Para a primeira versão, o rural deixa de ser um espaço que privilegia a agricultura; é cada vez mais espaço de múltiplas actividades. A agricultura caminha para um processo de industrialização ou de um ramo de actividade industrial, de serviços em geral. Nessa perspectiva, é possível concluir que a terra perde importância como recurso produtivo à medida que a produção é realizada em ambientes construídos, como a produção de legumes e verduras em estufas, as granjas produtoras de aves, as fábrica-fazendas produtoras de leite. Desse modo, o rural é analisado na perspectiva da reorganização das actividades económicas, onde o progresso tecnológico exerce um papel importante.
A relação entre subsistência do agricultor e preservação ambiental, parece alavancar processos técnico-naturais de produção, o que não significa dizer que nesse processo não se faça actores sociais movidos por uma consciência ambientalista. Se há uma preocupação em restaurar processos produtivos que procuram gerir recursos naturais, é possível dizer que a preocupação com meio ambiente se amplie e outros aspectos ambientais passem a ser considerados na reorganização da agricultura e do espaço rural. 
No campo as pessoas tem um estilo de vida mais humano, um contacto vivo com tudo, seja pessoal ou até mesmo com a natureza. Desde pequenos no campo, todos aprendem sobre o estilo de vida familiar, na maioria dos casos. A família segue sempre na mesma linha. Os filhos aprendem a profissão dos pais, e ajudam no dia-a-dia. Desde pequenos tem um contacto mais próximo com a origem e sabem de onde tudo é produzido e aprendem a dar o devido valor a essas coisas.  

A moral na sociedade urbana


Ao falar do que há de ruim no interior do seu próprio bairro, os moradores resgatam os problemas sociais estabelecendo diferenças morais entre eles e aqueles que eles consideram os verdadeiros causadores dos problemas referentes a discriminação que sofrem. Assim, há muita gente ruim no interior dos bairros investigados, que colaboram negativamente para que o mesmo seja generalizado como lugar que alvo do preconceito de outros. Jovens em geral podem ser alvos da moral estabelecidos, mas são os mais pobres, do sexo masculino, com algum tipo de envolvimento ilícito que parecem ser os principais alvos da discriminação presente na fala dos entrevistados. Eles aparecem como sujeitinhos que são vistos como possíveis maus elementos. Em geral, são culpados por uma visão mais grande do preconceito sofrido pelos moradores de áreas populares.
As trajectórias de vida são um crítico moral, mas também estão sujeitas a arranjos muito particulares. Nem sempre o que está dito reflecte a opinião de todos e pode ser compreendido como concordância. Não obstante, apesar dessas considerações, sobre a família pesava a visão de que eram pessoas boas que se distinguiam de moradores envolvidos em “coisa muito pior”.  Apesar de uma multiplicidade de situações e esquemas muito particulares, a condição de morador de um Bairro condenado pela pobreza e violência é algo que diz muito sobre como os moradores lidam moralmente com uns e outros em seu quotidiano. Muitos moradores entrevistados gostariam de sair do seu actual lugar de moradia por acreditarem ser discriminados.
A escolaridade também é algo reivindicado como um elemento moral de distinção social. Para moradores escolarizados, sobretudo de nível universitário, as sociabilidades nos bairros populares são consideradas difíceis pelo pessoal ser muito ignorante. Para os moradores com melhores condições sociais, as escolas do bairro são lugares desprovidos de bom ensino e são evitados como forma garantir aos filhos não apenas um melhor ensino como uma separação daqueles que não tem futuro.
A pobreza é um problema social que une outros problemas e de certa forma cria uma base geral pela qual os moradores fazem seus preconceitos sobre os outros, não há um índice de pobreza aceitável ou não, ela apenas é um factor que pode ser dirigido para se falar do outro e de suas inseguranças morais. Ela não explica tudo, nem tão pouco é desconsiderada pelos moradores para falar dos mais pobres, dos sem escolaridade adequada etc. Ser destinado ou cometer acções que levem a condição de pobreza movimenta moralidades nas quais os preconceitos entre os próprios moradores são alimentados e retro alimentados.


CONCLUSÃO


Os valores morais têm grande importância para sociedade. Os valores morais são apresentados a toda criança desde o nascimento, e é durante toda a sua juventude que os pais vão tentar estabelecer esse princípio em sua vida, moldando sua personalidade e sua moral. Todo e qualquer cidadão precisa ter os seus próprios valores morais. Isso envolve aceitar determinadas coisas e repudiar outras, esses valores são impostos pela sociedade desde o nascimento e são aperfeiçoados com o passar do tempo.
Portanto, a sociedade rural exerce uma grande resistência à urbanização e também as sociedades urbanas exercem o mesmo tipo de resistência ao estilo de vida no campo. Essa resistência se dá mais pelo fato de ambas as sociedades não estarem disponíveis a se adaptar a uma nova cultura. É muito mais cómodo para todos continuarmos com nosso estilo a aprender sobre o estilo do próximo.













BIBLIOGRAFIA


CARNEIRO Maria José – Multifuncionalidade da agricultura e ruralidade uma abordagem comparativa, In: Roberto José; Costa Luiz, Flávio Carvalho (org), Mundo rural e cultura, Rio de Janeiro; Manad, 2002.
HUME, David. Uma investigação sobre os princípios da moral. Apêndice IV De algumas disputas verbais, Tradução: José Oscar de Almeida Marques.
JAMBA, Alexandre Silivondela. Resgate dos Valores Morais, 2ª EDIÇÃO
MADEIRA, Carla Marina. Educação Moral e Cívica, 6ª CLASSE.
VEIGA, Américo. Educação Hoje 6ª EDICÃO.


ASSESSORIA EM TRABALHO DE FIM DE CURSO (DESDE PRÉ-PROJECTO À PRÉ-DEFESA

ASSESSORIA EM TRABALHO DE FIM DE CURSO (DESDE PRÉ-PROJECTO À PRÉ-DEFESA)  IMPRESSÃO DE TRABALHOS ACADÉMICOS  FIZEMOS CAPA DE TRABALHOS ...